segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Estudante é não ser aluno.

     Esse fato, na maioria das vezes, é um problema que faz de alguma maneira uma espessa parede de indiferença entre a relação "pai e filho", colocando em prática a pergunta: "será que é tão importante aprender?"
     Como já é de natureza, o ser vivo após atingir uma certa idade se distância dos pais, e, nesse momento, o dever dos mesmos é ajudalos em seu próximo passo, o de viver uma vida independente, e, pensando nisso, os pais tendem a ter como objetivo principal na vida de seus filhos, a insaciável busca pelo conhecimento, mas hás vezes se esquecem que, o caçador desse tal conhecimento, não são eles e sim, seus filhos.
     A vontade de aprender nem sempre provém do Garoto ou da Garota, e sim, de seus pais, e assim, de alguma maneira, o contato pai e filho se torna, aos poucos, uma espécie de contrato que, só acaba quando divisões acontecem, e essas divisões fazem com que as paredes largas de seu peito comecem a se fechar, não deixando sequer pequenas frestas para a entrada sigilosa de pequenas gotas de amor, e esse pequeno reservatório de dor já não mais é capaz de aguentar tamanho sofrimento, e assim, a situação entre os mesmos faz com que as vezes, as diferenças entre as duas pessoas seja tão grande que, mesmo tendo a mesma linguagem, seus mundos se tornem tão distantes que nem o melhor dos tradutores possa traduzir.
    Mas, quem será que esta certo? o "adolescente desnaturado" ou o "mentor dessa briga sem sentido"? os dois é claro, porque às vezes devemos nos afastar daquilo que queremos por algo maior, a nossa vida, mas que deixamos bem claro, que o narrador dessa história pode não ter começado com agente, mas concerteza (e isso não há duvidas) que o fim seremos nós que iremos escrever.